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Shelfari: Book reviews on your book blog

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    quinta-feira, 30 de setembro de 2010

    Don quijote

    Hacía el traidor que sus lágrimas acreditasen sus palabras, y los suspiros su intención.

    Yo, pobrecilla, sola entre los míos, mal ejercitada en casos semejantes, comencé no sé en qué modo a tener por verdaderas tantas falsedades, pero no de suerte que me moviesen a compasión menos que buena sus lágrimas y suspiros;

    y así, pasándoseme aquel sobresalto primero, torné algún tanto a cobrar mis perdidos espíritus y, con más ánimo del que pensé que pudiera tener, le dije:

    «Si como estoy, señor, en tus brazos, estuviera entre los de un león fiero, y el librarme de ellos se me asegurara con que hiciera o dijera cosa que fuera en perjuicio de mi honestidad, así fuera posible hacella o decilla como es posible dejar de haber sido lo que fue.

    Así que si tú tienes ceñido mi cuerpo con tus brazos, yo tengo atada mi alma con mis buenos deseos, que son tan diferentes de los tuyos como lo verás, si con hacerme fuerza quisieres pasar adelante en ellos.

    terça-feira, 6 de julho de 2010

    BeLOOveD

    BeLOOveD



    From her that strange liquid escapes

    a river

    red of life



    Inside her in veins

    it runs and burns

    a heart

    Insensible of me.



    As a princess in a bed sleeping

    arms around

    scissors, tubes, needles

    none pain just hope

    for some body

    weakness of sick.

    sexta-feira, 2 de julho de 2010

    Uma professora foi assassinada estupidamente na saída da escola por adolescentes...

    Bertolt Brecht

    A indiferença


    Primeiro levaram os comunistas,
    Mas eu não me importei
    Porque não era nada comigo.

    Em seguida levaram alguns operários,
    Mas a mim não me afectou
    Porque eu não sou operário.

    Depois prenderam os sindicalistas,
    Mas eu não me incomodei
    Porque nunca fui sindicalista.

    Logo a seguir chegou a vez
    De alguns padres, mas como
    Nunca fui religioso, também não liguei.

    Agora levaram-me a mim
    E quando percebi,

    Já era tarde.

    sábado, 29 de maio de 2010

    Meritocracia, mas que p... é essa? Parte I




    Transcrevo artigo da Zero Hora e vamos acumulando algumas opiniões para que se possa ser contra com convicção e conhecimento de causa.



    Como melhorar a educação no Brasil

    Avaliações internacionais apontam que se aprende pouco nas escolas do país. A insatisfação motiva uma discussão: deve-se premiar o professor que ensina melhor e punir o que não consegue?

    Uma realidade de implicações profundas está emergindo de estudos educacionais recentes: a de que o fator mais decisivo para definir o quanto uma criança aprende na escola é a qualidade do seu professor. O economista americano Eric Hanushek, da Universidade de Stanford, pesquisador eminente na área, descobriu que o aluno de um professor excelente em uma escola ruim aprende mais do que o de um professor ruim em uma escola excelente. A Zero Hora, revelou outro achado de impacto.

    – Um bom professor consegue o equivalente a um ano e meio de aprendizado, enquanto o mau professor consegue só meio ano. A única maneira de elevar o aprendizado é ter certeza de que há um professor bom em cada sala de aula – disse o pesquisador.

    Avaliações internacionais apontam que se aprende pouco nas escolas brasileiras. O desejo de reverter esse quadro tem levado autoridades e educadores e líderes empresariais a mexer em um vespeiro: há no Brasil um movimento pressionando pela aplicação de critérios meritocráticos. O princípio é dar aumento ao professor que faz os alunos aprenderem e punir o que não consegue.

    Trata-se do eco de uma discussão que vem balançando os Estados Unidos. Entusiasta da ideia de pagar conforme o desempenho, o presidente Barack Obama criou programas que despejam bilhões em recursos federais nos Estados e distritos que adotarem a prática. No Brasil, há partidários ardorosos e adversários ferrenhos. Entre os primeiros, está o economista Cláudio de Moura Castro, especialista em educação.

    – É a lógica do mercado e da produtividade. Manter o professor ruim é o mesmo que uma fábrica de automóvel não demitir o funcionário que deixa passar carros com defeito na barra de direção – compara.

    A oposição mais radical vem dos sindicatos de professores. No ano passado, a proposta do Piratini de oferecer um 14° salário a quem atingisse metas foi torpedeada pelo Cpers. Nesta semana, o Ministério da Educação anunciou um exame para seleção de docentes, e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) foi para o ataque, vendo por trás da proposta uma maquinação para implantar a meritocracia.

    – Se a meta é fazer 500 unidades e o funcionário faz 300, pode demitir. Mas transferir isso para a escola não tem cabimento – diz o presidente da CNTE, Roberto de Leão.

    Premiar não pode ser medida isolada

    O grande risco é desandar para o simplismo – ver a meritocracia ou como poção mágica, ou como veneno mortal. Especialistas lembram que as experiências ainda são raras, e os resultados, desconhecidos. Patrícia Guedes, do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, passou uma temporada analisando a reforma de ensino de Nova York, apontada como referência. Produziu um livro simpático ao modelo, mas é cuidadosa:

    – Não pode ser algo feito de forma isolada. Precisa-se garantir que o professor tenha apoio adequado para conseguir resultados.

    Pagar por desempenho não pode ser uma política isolada porque não resolve o principal: o nível de quem ingressa no magistério não é o ideal no Brasil. Como a profissão não é atrativa, os mais talentosos, em geral, buscam outras carreiras. Vão para as faculdades que formam professores alunos que, na média, não eram dos mais brilhantes. Para complicar, esses cursos são ruins.

    Um estudo da consultoria McKinsey analisou os países com melhor educação. A base era a Finlândia, com o ensino mais bem avaliado. Concluiu que os campeões de qualidade não premiam o mérito. O foco está no recrutamento. Para atrair os melhores, os salários são altos, e a carreira, promissora. As faculdades de Educação são das mais concorridas.

    itamar.melo@zerohora.com.br
    ITAMAR MELO

    O modelo finlandês

    A visão

    Os mais capazes devem se tornar professores.

    A política

    O investimento público é pesado no país com melhor qualidade de ensino: 15% do orçamento nacional são geridos pelo Ministério da Educação. O ensino público é de alto padrão, gratuito, até o nível superior, e se concede às escolas e aos professores um grau elevado de autonomia. Com grande frequência, há nas salas de aula um segundo professor, que pode dar uma atenção mais personalizada às crianças com dificuldade.

    O que faz para ter bons professores

    O foco está na formação e no recrutamento. É preciso ter, no mínimo, mestrado para lecionar. E tudo é feito para que as pessoas mais capazes – aquelas que se destacavam na escola – optem pelo magistério. Os professores têm um prestígio elevado, os salários são altos, as férias são longas e a carga de trabalho é pequena. As promoções são por tempo de serviço e, depois de contratados, os professores não são avaliados.

    O detalhe

    As crianças entram na escola só aos sete anos, e as turmas são pequenas, de no máximo 24
    alunos.


    “Não há avaliação”

    Sirkku Kupiainen, professora da Universidade de Helsinque

    ZH – O salário é atrativo, comparado com o de outras profissões?

    Kupiainen –
    O salário inicial, com a qualificação mínima, é de 2.350 euros (R$ 5.450), com 10 semanas de férias no verão. Na área de exatas, a tendência é pagar mais. Para um doutor, o salário inicial é acima de 3 mil euros (R$ 6.960), mas a formação dele é mais árdua e demorada. A carga horária semanal é de 24 horas.

    ZH – Como se decidem os aumentos?

    Kupiainen –
    Os professores são funcionários municipais cobertos por acordos entre as prefeituras e os sindicatos. Não existe um sistema de avaliação que sirva para atrelar os salários aos resultados dos professores. As autoridades sequer sabem quais têm melhor desempenho.


    O modelo americano

    A visão

    Os educadores bons devem ser premiados. Os ruins, reciclados ou afastados.

    A política

    Barack Obama (foto) é entusiasta da ideia de pagar professores conforme o desempenho. Para pressionar os Estado s, está despejando US$ 4,35 bilhões nos sistemas que se adaptarem à cartilha da Casa Branca. Um outro programa federal é ainda mais focado: reserva US$ 297 milhões para redes que criarem modelos eficientes de remuneração por performance.

    O que faz para ter bons professores

    Nova York, o paradigma da discussão, implantou um sistema em que o progresso de alunos e escolas é avaliado e no qual diretores e professores são recompensados e punidos em função disso. O diretor tem autonomia, define o currículo e contrata a própria equipe docente. Se der certo, recebe bônus e promoções. Se der errado, pode ser demitido, e a escola, fechada.
    ou seja, lixem-se os alunos daquela comunidade, pois eles deverão buscar, sabe-se lá onde uma nova escola e rezar para que esta não seja fechada também. o sistema americano determina que cada um batalhe sua vitória, mas no caso da educação, isto é uma conquista de conjunto e não poderia estar atrelada ao desempenho da direção ou professores. (o crítico)


    O detalhe

    A meritocracia foi implantada, mas entre muitas outras medidas. A primeira foi conceder um aumento de 43% para todos os professores.

    “A escola é atrativa?”

    Douglas Harris, professor da Universidade de Wisconsin-Madison

    Zero Hora – Como ter bo ns professores?

    Douglas Harris –
    O ideal seria atrair o máximo de pessoas brilhantes. Será que a escola é atrativa? Se você quiser bons professores nas escolas, precisa de bons salários, boas condições de trabalho, bom treinamento, boa avaliação e boa responsabilização.

    ZH – Como o senhor avalia experiências como a de Nova York?

    Harris –
    Esses modelos têm potencial para funcionar, embora ainda não existam evidências claras. Pagar conforme o desempenho é cada vez mais comum nos EUA, mas de forma geral ainda é algo raro. Obama está fazendo um esforço agressivo para fazer escolas e professores serem responsabilizados pelos resultados.

    que tal assistir a filmes como PRECIOSA ou HURRICANE SEASON, onde o sistema escolar americano aparece de forma bem explícita. Há ainda MENTES PERIGOSAS, ou isto:




    O modelo paulista

    A visão


    Guiar o professor e premiar o esforço individual e o trabalho coletivo.

    A política

    A rede estadual promove uma das políticas mais incisivas do país. A avaliação é de que os professores recebem uma formação ruim. Por isso, 10 mil novos docentes terão sua preparação complementada, no segundo semestre, por um curso de quatro meses voltado para a prática em sala de aula.

    O que faz para ter bons professores

    São Paulo adotou dois programas baseados na ideia da meritocracia. Um deles é o de bônus por resultados, pagos aos professores e funcionários de escolas que apresentaram evolução no ano. Em março, foram pagos R$ 655 milhões a 210 mil servidores – média acima de R$ 3 mil para cada um. A outra iniciativa é um programa em que os professores prestam concurso para serem promovidos. Conforme a nota, passam para o nível seguinte e ganham 25% de aumento.

    O detalhe

    Os salários podem chegar a R$ 6,3 mil para professores, a R$ 7,1 mil para diretores e a R$ 7,8 mil para supervisores.


    “A lei é restritiva”

    Paulo Renato Souza, secretário estadual de Educação de SP

    ZH – Alguns especialistas defendem que os professores que comprovadamente não fazem o aluno avançar devem ser excluídos. O senhor concorda?

    Paulo Renato –
    Essa é uma experiência que vem dos EUA, onde está se dando poder às escolas para dispensar professores. No Brasil, a legislação é muito restritiva, mas devíamos pensar algo nesse sentido.

    ZH – O que São Paulo está fazendo com os professores com mau desempenho?

    Paulo Renato –
    Eles não recebem bônus e não são promovidos. Mas continuam em sala de aula. É um problema da legislação. Não é coisa simples de ser mudada, ou já teria sido. Temos de produzir a possibilidade de ter algum tipo de punição por mau desempenho da escola.

    Sete ideias para qualificar os professores

    Especialistas dizem ser preciso uma política ampla para ter profissionais melhores:

    Formação de qualidade

    Problema: a formação no país é de baixa qualidade. Formação ruim gera professores ruins.

    O que pode ser feito: além de melhorar a qualidade dos cursos, fechando os mais precários, é necessário rever o modelo brasileiro. Os futuros professores aprendem teorias pedagógicas, e não a ensinar. A saída é oferecer cursos voltados para a prática.

    ESTE LINK TE LEVA ATÉ UM POUQUINHO MAIS DA VIDA DESTE QUE NÃO É UM EDUCADOR, MAS UM POLÍTICO, QUE SE TORNOU PROFESSOR POR INFLUÊNCIA MAIS POLÍTICA E MENOS POR COMPETÊNCIA, POIS FOI LIGADO AOS GOVERNOS ESTADUAIS QUE COMANDAM A UNICAMP E LIGADO AO FERNANDO HENRIQUE QUE PASSOU TODO O MANDATO SEM DAR SEQUER UM AUMENTO AOS SERVIDORES DAS FACULDADES FEDERAIS!!! 8 ANOS!!! É ESTE SENHOR QUE VEM FALAR EM MERITOCRACIA, EM PUNIÇÃO? É ESTE POLITICANALHA QUE MAMA NOS GOVERNOS PAULISTAS HÁ DÉCADAS? (AS RESPOSTAS ESTÃO ANS PRÓPRIAS PERGUNTAS)
    ESTE OUTRO TE LINKA COM UMA DENÚNCIA QUENTÍSSIMA E RECENTÍSSIMA 2010 DOS DESCALABROS DA V.SA. PALPITESCA QUE DEMONSTRA QUE A MERITOCRACIA SERVE BEM PARA ENCHER OS BOLSOS... DELES. TENHA CORAGEM E LEIA, LEIA, LEIA...!


    Tornar a carreira mais atrativa

    Problema: a profissão atrai, em geral, pessoas que não se destacaram na vida escolar. Os mais talentosos procuram outras atividades.

    O que pode ser feito: é preciso fazer a carreira de professor valer a pena. Os salários têm de ser competitivos, com perspectivas de crescimento. Carga horária e disponibilidade de recursos didáticos precisam melhorar.

    Premiar o mérito do profissional

    Problema: a qualidade do professor é o principal fator do aprendizado, mas no Brasil o quesito é pouco levado em consideração.

    O que pode ser feito: recompensar os melhores é uma forma de estimular o aperfeiçoamento e a qualidade. Especialistas propõem mais treinamento ou mesmo punições a quem não consegue ensinar.


    Dar suporte técnico

    Problema: os professores recebem pouca ajuda para fazer seu trabalho e para superar os obstáculos em sala de aula.

    O que pode ser feito: promover os mais talentosos para a função de tutores dos colegas. Eles serviriam como auxiliares, indo às aulas para observar o docente, orientá-lo sobre o que pode fazer melhor e ajudá-lo a montar estratégias.

    Avaliar alunos e escolas

    Problema: a escassez de dados sobre desempenho é um obstáculo para saber o que funciona e o que não funciona.

    O que pode ser feito: montar avaliações permanentes e bancos de dados que permitam saber como estão evoluindo cada aluno, turma e escola oferece instrumentos para descobrir onde estão as falhas de aprendizado.


    Postergar a estabilidade

    Problema: só é possível saber se um professor é bom depois que ele já está trabalhando em sala de aula, mas faltam mecanismos para corrigir e afastar os ruins.

    O que pode ser feito: criar um período probatório durante o qual o profissional é avaliado e orientado muito de perto. Só depois disso, caso ele demonstre capacidade, seria efetivado.

    Dar mais autonomia para as escolas

    Problema: os sistemas são burocratizados e centralizados, com pouca cobrança de resultados.

    O que pode ser feito: um modelo que tem se mostrado promissor é o de conceder ao diretor autonomia para gerir orçamento, definir métodos de ensino e escolher sua equipe de professores. Ele se torna responsável pelo resultado, podendo ser premiado ou punido.

    OU SEJA, BUROCRATIZAR A ESCOLA!!!??? NA VERDADE, COSEGUE-SE UMA PESSOA PARA SE FAZER O TRABALHO DE TRÊS OU QUATRO!!!! SE É PARA SE COMPARAR ÀS EMPRESAS E FÁBRICAS, VEJA SE NELAS É O DIRETOR QUE CUIDA DAS QUESTÕES FINANCEIRAS, DE RECURSOS HUMANOS, DE MATERIAIS, DE ALIMENTAÇÃO, DE REFORMAS, DE ESTOQUE, NÃÃÃÃÃÃÃOOO NAS EMPRESAS MERITOCRACISTAS HÁ UM FUNCIONÁRIO PARA CADA UMA DESTAS FUNÇÕES. ACHO QUE SE PAGARMOS 8 SALÁRIOS AOS DIRETORES, NEM ASSIM SE ESTARÁ FAZENDO JUSTIÇA!!!




    quinta-feira, 27 de maio de 2010

    ANIMAL


    PORTO ALEGRE ROMA NEW YORK




    Com a manutenção do TJRS e a pretensão da Prefeitura em exterminar com os veículos, não por amor equino, mas por preconceito econômico restará ao MP garantir que as blitz não se transformem em exercícios de poder do Estado. Pois a Lei já se limita, ao definir ações anteriores ao recolhimento das carroças, as quais ainda nem se sabe realmente quais são, se estão implementadas, se vão se efetivar... Será possível legalmente impedir o ir e vir dos carroceiros? Não se estaria ferindo um direito constitucional? É possível impor ao ser humano atividade econômica que não lhe fosse do agrado?

    Tribunal mantém a Lei das Carroças em Porto Alegre

    Extraído de: Espaço Vital - 05 de Outubro de 2009

    Depois de mais de quatro meses na berlinda, a lei que prevê o fim da circulação das carroças até 2016 em Porto Alegre foi confirmada ontem pela Justiça. Por 15 x 7 votos, o TJRS julgou improcedente a ação de inconstitucionalidade proposta pelo Ministério Público que pedia a suspensão da lei aprovada pela Câmara de Vereadores em setembro do ano passado.

    De autoria do advogado e vereador Sebastião Melo (PMDB) - atual presidente da Câmara Municipal - a Lei nº 10531/2008, conhecida como Lei das Carroças, foi sancionada pelo prefeito José Fogaça em setembro de 2008. Ela prevê a gradativa retirada das carroças num prazo de oito anos e determina ações da Prefeitura para assegurar alternativas de renda aos atuais catadores.

    Por solicitação do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, o Ministério Público ingressou em maio deste ano com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, por entender que a proposta não poderia ter partido do Legislativo. Segundo o MP, a competência sobre a questão caberia ao Executivo.

    Ontem, o Órgão Especial do TJRS julgou improcedente a ação. O desembargador Danúbio Edon Franco, autor do voto vencedor, destacou a afirmação do prefeito José Fogaça, para quem a lei consiste na definição de um programa que deve ser posto em prática pelo Poder Executivo. O magistrado afirmou que não há qualquer problema em colocar a lei em execução, a partir da sanção e definição da vigência pelo prefeito.

    Segundo nota da Procuradoria-Geral de Justiça, a procuradora-geral Simone Mariano da Rocha afirmou que não pretende recorrer da decisão do TJRS.

    Doravante, com o respaldo judicial, o Comitê Executivo criado em março pela Prefeitura para planejar a implantação da lei reforçará sua mobilização para garantir a retirada dos carroceiros das ruas. A principal estratégia é incorporar os cerca de 8 mil profissionais que trabalham com carroças e carrinhos na Capital ao serviço de triagem da coleta seletiva.

    Mas a meta deve ser um desafio, porque a Associação dos Carroceiros da Grande Porto Alegre promete resistir. Acostumados ao trabalho independente, os carroceiros argumentam que ganham mais na rua do que nos galpões de reciclagem.

    A primeira unidade para o trabalho com resíduos deve ser construída em um terreno de 2,5 mil metros quadrados do Município de Porto Alegre, na Rua Frederico Mentz, e será direcionada a 600 carroceiros que residem na região das Ilhas. Em fase de elaboração, o projeto deve ser licitado no ano que vem, a um custo de R$ 1,5 milhão.

    Enquanto o projeto-piloto não sai do papel, outras ações serão realizadas. Nos próximos meses, com a criação de um segundo turno de trabalho nos 16 galpões de reciclagem existentes, a expectativa do município é dobrar o número de 700 profissionais envolvidos na atividade.

    A partir de dezembro, a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) realizará o cadastro dos carroceiros. Matéria-prima para acolher a mão de obra nos galpões de reciclagem não falta. A cada dia, segundo o DMLU, Porto Alegre gera 1,2 mil toneladas de resíduos.


    sexta-feira, 26 de março de 2010

    Libertad de expressión a Yoani Sánchez!!!!

    DHL o cómo se apoya a la censura

    dhl

    Imagen tomada de: http://media.photobucket.com/

    Hace un par de años fui a la oficina de DHL en Miramar para enviar unos videos familiares a unos amigos en España. La empleada me miró como si pretendiera trasladar a otra galaxia una molécula de oxígeno. Sin siquiera tocar el casete MiniDV, me dijo que la filial habanera sólo aceptaba transportar modelos VHS. Pensé que se trataba de una cuestión de tamaño, pero la explicación de ella fue más sorprendente: “Es que nuestras máquinas para visualizar el contenido sólo leen casetes grandes”. Ante mi insistencia, la mujer sospechó que en lugar del rostro sonriente de mi hijo, yo quería remitir “propaganda enemiga” al extranjero.

    Regresé frustrada a casa –adonde nunca me llega correo regular– y pasado un tiempo estuve otra vez necesitada de los servicios de esta empresa alemana. Ante la imposibilidad de viajar a Chile para presentar mi libro Cuba Libre, laeditorial me remitió, hace pocos días, diez ejemplares en un sobre con la palabra “express”. Ni las numerosas llamadas telefónicas a la oficina de la calle 26 esquina 1ra, ni mi presencia allí, han logrado que me entreguen lo que es mío. “Su paquete ha sido confiscado” me han dicho hoy en la mañana, aunque en realidad debieran haber sido más honestos y confesarme “Su paquete ha sido robado”. Aunque se trata de los mismos textos que, sin echar mano de la violencia verbal, he ido publicando en la Web desde hace tres años, los censores de la aduana lo han tramitado como si fuera un manual para fabricar cocteles Molotov.

    Ahora que los titulares de todo el mundo cuentan el fin del contubernio entre Google y la censura china, las empresas extranjeras radicadas en Cuba siguen obedeciendo los filtros ideológicos impuestos desde el gobierno. Con sus aires de eficiencia, su tradición de inmediatez y sus frases al estilo de “Keep an eye on your package”, DHL ha aceptado una tabula política para medir a sus clientes. No hacerlo le valdría la expulsión del país y la consiguiente pérdida económica, de ahí que pasen por alto la inviolabilidad del correo y miren hacia otro lado cuando alguien demanda que le devuelvan lo que le pertenece. Los colores rojo y amarillo de su identidad corporativa nunca me habían parecido tan estridentes. Al mirarlos hoy siento que en lugar de celeridad y eficacia nos están advirtiendo: “¡Cuidado! Ni siquiera entre nosotros tu correspondencia está segura”.

    terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

    Leal e desvalorizada cultura ...

    Sob o título de ...

    Porto Alegre está encolhendo ... segue o texto de Claudia Laitano....

    O Segundo Caderno de hoje publica uma reportagem sobre o fechamento da Sala Norberto Lubisco, da Casa de Cultura Mario Quintana. Na mesma

    edição, a colunista Rosane Oliveira dá o furo do dia na área de Cultura: a secretária Monica Leal pediu a exoneração do historiador Voltaire Schilling,

    que até então dirigia o Memorial do Rio Grande do Sul. Por que a Sala Norberto Lubisco fechou?

    Por que a administração do Memorial estava desagradando a secretária? Essas deveriam ser as questões em pauta, mas não são, porque, na verdade, pouca gente vai à Sala Norberto Lubisco ou ao Memorial. Esses como outros centros culturais ligados à administração pública estadual já estavam em marcha lenta quase parando há muito tempo: a sala de cinema sem uma programação realmente alternativa, e o Memorial

    porque até hoje ninguém soube bem o que fazer com ele (ou dentro dele). Podemos colocar a culpa na Sedac, no fato de a secretária Monica Leal não ter intimidade com a Cultura ou na constatação óbvia de que o atual governo do Estado não considera a área cultural um assunto realmente relevante, mas é preciso levar em conta que boa parte da culpa desse marasmo é de todos nós que vamos ao cinema e frequentamos (ou gostaríamos de frequentar) centros culturais. Minha sensação é de que Porto Alegre está “se apequenando”, se conformando com o marasmo da cena cultural como um todo, com poucos cinemas com programação fora do mainstream, com poucos centros culturais atuantes, com pouca ou nenhuma política cultural pública. A cidade está encolhendo, e nós com ela. E a área cultural é o melhor indicador desse fenômeno.


    quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

    Se esta rua fosse minha ou Prefeitura põe o público na Privada...


    O casal acima está sofrendo que a modernidade chama de Globalização, Neoliberalismo, entre outras nomenclaturas pós-modernas.
    Mais que tudo, no entanto é o como se une a Classe Média de um bairro burguês, O "jornal" da cidade e um Clube Privado que serve a esta burguesia e pior, com o apoio da Prefeitura e seus capangas.
    Seguindo os fatos temos publicada uma notícia onde a Prefeitura "na boa", generosa, cede UMA
    O "JORNAL"
    RUA INTEIRA para o Clube Náutico União.
    Recompensa: cuidar de uma praça próxima, sabe-se lá como, quando, quanto...
    O "JORNAL"
    SE ESTA RUA FOSSE MINHA...o "problema": moradores de rua ocupam há alguns anos a praça e a rua. TAlvez porque adorem como afirmou estes dias o Moacir Scliar (mesmo "jornal").
    Agora vem esta notícia difamando e chamando de fedorentos Os Josés e Marias das Ruas doadas pela Prefeitura boa e que decerto levou no bolso, para seus Secretários alguns títulos vitalícios do Clube Burguês...
    Assim como o Chafariz e o Zoo da Redenção agora têm dono. Assim como a Orla do Guaíba têm dono e dentro em pouco terá seus espigões.
    Wait a minute! Os moradores da rua não têm dono, apesar de ter o polegar opositor, o problema é a falta de dinheiro.
    Uhm... Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda (Cecilia Meireles in Ilha das Flores by Jorge Furtado).
    Vou dar uma tecladinha lá no site do Ministério Público e ver se eles compram a briga...
    Siga os links...