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    terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

    Leal e desvalorizada cultura ...

    Sob o título de ...

    Porto Alegre está encolhendo ... segue o texto de Claudia Laitano....

    O Segundo Caderno de hoje publica uma reportagem sobre o fechamento da Sala Norberto Lubisco, da Casa de Cultura Mario Quintana. Na mesma

    edição, a colunista Rosane Oliveira dá o furo do dia na área de Cultura: a secretária Monica Leal pediu a exoneração do historiador Voltaire Schilling,

    que até então dirigia o Memorial do Rio Grande do Sul. Por que a Sala Norberto Lubisco fechou?

    Por que a administração do Memorial estava desagradando a secretária? Essas deveriam ser as questões em pauta, mas não são, porque, na verdade, pouca gente vai à Sala Norberto Lubisco ou ao Memorial. Esses como outros centros culturais ligados à administração pública estadual já estavam em marcha lenta quase parando há muito tempo: a sala de cinema sem uma programação realmente alternativa, e o Memorial

    porque até hoje ninguém soube bem o que fazer com ele (ou dentro dele). Podemos colocar a culpa na Sedac, no fato de a secretária Monica Leal não ter intimidade com a Cultura ou na constatação óbvia de que o atual governo do Estado não considera a área cultural um assunto realmente relevante, mas é preciso levar em conta que boa parte da culpa desse marasmo é de todos nós que vamos ao cinema e frequentamos (ou gostaríamos de frequentar) centros culturais. Minha sensação é de que Porto Alegre está “se apequenando”, se conformando com o marasmo da cena cultural como um todo, com poucos cinemas com programação fora do mainstream, com poucos centros culturais atuantes, com pouca ou nenhuma política cultural pública. A cidade está encolhendo, e nós com ela. E a área cultural é o melhor indicador desse fenômeno.


    quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

    Se esta rua fosse minha ou Prefeitura põe o público na Privada...


    O casal acima está sofrendo que a modernidade chama de Globalização, Neoliberalismo, entre outras nomenclaturas pós-modernas.
    Mais que tudo, no entanto é o como se une a Classe Média de um bairro burguês, O "jornal" da cidade e um Clube Privado que serve a esta burguesia e pior, com o apoio da Prefeitura e seus capangas.
    Seguindo os fatos temos publicada uma notícia onde a Prefeitura "na boa", generosa, cede UMA
    O "JORNAL"
    RUA INTEIRA para o Clube Náutico União.
    Recompensa: cuidar de uma praça próxima, sabe-se lá como, quando, quanto...
    O "JORNAL"
    SE ESTA RUA FOSSE MINHA...o "problema": moradores de rua ocupam há alguns anos a praça e a rua. TAlvez porque adorem como afirmou estes dias o Moacir Scliar (mesmo "jornal").
    Agora vem esta notícia difamando e chamando de fedorentos Os Josés e Marias das Ruas doadas pela Prefeitura boa e que decerto levou no bolso, para seus Secretários alguns títulos vitalícios do Clube Burguês...
    Assim como o Chafariz e o Zoo da Redenção agora têm dono. Assim como a Orla do Guaíba têm dono e dentro em pouco terá seus espigões.
    Wait a minute! Os moradores da rua não têm dono, apesar de ter o polegar opositor, o problema é a falta de dinheiro.
    Uhm... Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda (Cecilia Meireles in Ilha das Flores by Jorge Furtado).
    Vou dar uma tecladinha lá no site do Ministério Público e ver se eles compram a briga...
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